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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Mel do Piauí é destaque Internacional
“As certificações são resultado de um grande trabalho desenvolvido pelo Sebrae junto a esse setor econômico. Sempre focamos nossas ações na capacitação dos apicultores, no repasse das técnicas de manejo, na melhoria do mel, ou seja, buscamos a qualidade do produto. Isso valoriza ainda mais o nosso mel nos mercados nacional e internacional. Além disso, estimulamos o acesso a outros mercados, seja em participação em feiras e eventos, seja promovendo encontros de negócios”, afirma o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Delano Rodrigues Rocha.
O diretor acrescenta que tanto a certificação do mel em produto orgânico quanto no Comércio Justo fazem parte de editais disponibilizados pelo Sebrae Nacional, verdadeiros investimentos que a instituição realiza no setor apícola e que tem conquistado resultados mais que satisfatórios em novas oportunidades de trabalho.
Os processos que atestam a qualidade do mel são longos, exigem adequações e muita dedicação por parte dos apicultores e suas entidades associativas.
Para o gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, o objetivo maior dessa ação é melhorar a comunicação junto ao consumidor final.
“Quando se fala em mel logo se associa ao Piauí e em especial à região de Picos. O processo de certificação irá melhorar a comunicação com o mercado consumidor para a qualidade do mel do Estado”, ressalta Alvim.
Em relação à certificação para o mel orgânico aconteceram oficinas de sensibilização, em gestão da casa de mel e em produção orgânica do produto. Foram realizadas quase 1.800 horas em consultorias de campo como cadastro de apicultores, mapeamento dos apiários e das casas de mel, e outras 960 horas de consultorias de coordenação desses empreendimentos coletivos. Todas as consultorias tiveram a inspeção do Instituto Biodinâmico, certificadora brasileira reconhecida na Europa, Estados Unidos e Japão.
“Na verdade, os apicultores piauienses, através dessas certificações, agregam mais valor aos seus produtos. Em muitos casos, o mel piauiense chega a ter 30% de valorização em relação a outros tipos de mel. Tudo por conta da certificação orgânica”, informa o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda.
Segundo Holanda, essas certificações são renovadas anualmente e, a cada período, o Piauí aumenta o número de apicultores inseridos nessa ação.
Até o momento 513 apicultores da Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro, Casa Apis, em Picos, e 879 da Associação dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes, AAPI, estão renovando seus certificados em produção de mel orgânico.
Em relação à comercialização do mel, os números mostram que a apicultura piauiense está no caminho certo em direção à geração de trabalho e incremento de renda. Somente em 2009, o volume de comercialização superou a cifra dos R$ 2,8 milhões.
Fonte: Agencia Sebrae
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Viajando pelo Piauí
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
As rendas do Piauí no Rio-à-Porter
A Associação das Rendeiras de Morros da Mariana, do município de Ilha Grande, no norte do Estado, foi a única unidade de produção artesanal do Piauí selecionada para participar do Talentos do Brasil, projeto do Ministério de Desenvolvimento Agrário, MDA, que revela a força do artesanato brasileiro envolvendo quase dois mil artesãos de doze Estados: Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins.
“É uma oportunidade única participar do espaço Talentos do Brasil. Agora em janeiro, as artesãs receberam a consultoria da designer Virgínia Borges, que criou dez looks para serem apresentados no desfile do Rio-à-Porter”, afirma a gestora do Projeto de Artesanato do Norte Piauiense, Lúcia Carneiro.
Segundo Lúcia foram criados vestidos, saias e blusas em diversos tecidos como malha, linho, seda e viscose tendo a inserção da renda de bilro nessas peças.
Foto reprodução
“Na concepção dessa coleção, trabalhamos dentro de uma pesquisa de tendências, com cartela de cores,fazendo também muitas adequações”, explica a designer Virginia Borges, que realizou uma consultoria junto às rendeiras.
Durante o Rio-à-Porter, a presidente da Associação de Rendeiras, Maria do Socorro Galeno, fará uma oficina viva de renda de bilro no Espaço Talentos do Brasil.
O Projeto Talentos do Brasil foi criado pelo MDA em 2005, tendo parcerias do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae; do Programa Texbrasil, ABIT e APEX Brasil, e com o apoio da Agência de Cooperação Alemã, GTZ; da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, Asbraer, e do Ministério do Turismo, MTur.
Fonte: Agencia Sebrae-Pi